Punhos contra o concreto
Na expectativa de quebrar
As paredes da catedral gótica
As estruturas do velho templo japonês
A pia imunda do banheiro
Punhos contra o abstrato
No quebrar das expectativas
De um coração controlável
Da cabeça mais leve
De um ócio produtivo
Punho contra o espelho
O desgaste de duas mãos
E as emoções de uma veia estourada
Por cacos de cristal
Punhos contra o ar
Construindo o dia moderno
Ou se abrindo para dizer
Até mais.


0 comentários:
Postar um comentário