um tributo




era ENSURDECEDOR, aquele sonho distante e o tom
bo do dia seguinte

.
.

nesse platonismo apegado, ela já era como uma annie hall de cabelos flamejantes
(com olheiras que são pura moda século xxi)

só que o desenrolar desse filme ia ser bem mais longo, bem menos romântico. nesses tempos, era capaz que fosse um sucesso de bilheteria (dane-se a crítica, ninguém liga pra crítica, a crítica é chata, cri-crítica )...

mas já tinha visto obra parecida... por dois anos, sem pausas.
 quase chorei no final, quase.

(sabe aquele romance do bigodudo com a voz da loira? não me era novidade quando saiu)


~~(calma, eu gostei dele justamente por isso) ~~


e fazer continuação de filme bom assim é sempre um desafio
"bah, o poderoso chefão 2 era até melhor que o primeiro", disse o crítico sabido
porém o mais próximo de al pacino na história
eram as olheiras dela


agora o que resta é ir no ritmo tarkovskyano
e esperar que o espectador
consiga tirar alguma reflexão
dessa zona,
desse oceano com vida inteligente,
dessa pintura rústica, sem fé

mesmo que seja
"você é muito burro"

porque uma lembrança cortante ainda é melhor do que ficar sozinho.











 





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